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Commodities Agrícolas


Segunda-feira, 15 de agosto de 2011 - 08h59

Preços sustentados Os fundamentos positivos sustentaram os preços do açúcar na semana passada, a despeito da forte volatilidade das bolsas internacionais. Em Nova York, o contrato para entrega em março terminou a sexta-feira praticamente estável, com valorização de 10 pontos, cotados a 26,99 centavos de dólar por libra peso. Na semana, a commodity acumulou ganho de 1,6%, embora tenha atingido os menores níveis em cinco semanas. Segundo analistas ouvidos pela agência Bloomberg, a divulgação de dados que apontam para um declínio significativo na produção brasileira de cana-de-açúcar continua a dar suporte ao mercado, embora os investidores já tenham, em grande parte, precificado a informação. No Brasil, o indicador Cepea/Esalq subiu 0,04%, a 68,78 por saca. Mercado firme Os preços do café arábica fecharam a sexta-feira com pequena desvalorização na bolsa de Nova York. Os contratos para entrega em dezembro recuaram 20 pontos, para US$2,43 85 por libra-peso. Apesar disso, a commodity acumulou um ganho de 0,8% em uma semana marcada por fortes turbulências nos mercados financeiros. De acordo com a análise do Escritório Carvalhaes, os fundamentos de oferta e demanda se sobrepuseram ao mau humor dos investidores. A notícia de que a produção colombiana será menor do que a projetada inicialmente e a retomada de compra por parte das torrefadoras após a recente queda nos preços ajudou a sustentar o mercado. No Brasil, o indicador Cepea/Esalq caiu 0,61%, a R$453,54 por saca. Reversão de tendência Os contratos futuros do suco de laranja concentrado e congelado encerraram a sexta-feira com valorização, depois de terem registrado a maior queda em quatro meses e meio na quarta-feira. Na bolsa de Nova York, os papéis com vencimento em novembro fecharam a US$1,6045 por libra-peso, alta diária de 340 pontos. Segundo analistas de mercado ouvidos pela agência Dow Jones Newswires, os preços deverão ter novas altas ao longo da próxima semana, já que o serviço meteorológico dos Estados Unidos vê duas formações climáticas com "chances médias" de se transformarem em tempestades tropicais. No mercado doméstico, o preço médio da laranja pera ao produtor de São Paulo ficou inalterado, em 0,68% por caixa, conforme levantamento do Cepea/Esalq. Apetite chinês A percepção de que a China pode ter de importar mais soja fez o preço da oleaginosa subir na sexta-feira, praticamente anulando as perdas da semana. Os contratos negociados em Chicago, com vencimento em setembro, fecharam em alta de 3 centavos, cotados a US$13,2775 por bushel. Segundo analistas ouvidos pela agência Bloomberg, o mercado reagiu à notícia de que a colheita de soja da China será 10% menor do que a do ano passado. De acordo com o Departamento de Agricultura dos Estados Unidos, o país asiático poderá importar mais de 56 milhões de toneladas no ano-safra que começa em outubro, volume 8,7% maior do que na temporada anterior. No Brasil, o indicador Cepea/Esalq recuou 0,08%, a R$50,02 por saca. Fonte: Valor Online. Pela Redação. 15 de agosto de 2011.
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